segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Engenharia elétrica: oportunidades no Brasil e no mundo

Brasília, 19 de novembro de 2010
Este é o segundo ano em que há o Dia do Engenheiro Eletricista no calendário. No entanto, 2010 será o primeiro ano em que haverá comemoração oficial. "É que a lei que institui o Dia do Engenheiro Eletricista [Lei nº 12.074] foi publicada no Diário Oficial da União em 30 de outubro de 2009 e não houve tempo de planejar algo oficial para 23 de novembro no ano passado", contou o vice-presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas, Aramis Guerra.
De acordo com Guerra, como na maioria das modalidades da Engenharia, há falta de profissionais na Elétrica. "O campo é muito vasto!", disse, ao explicar que há três submodalidades pelas quais os engenheiros eletricistas podem optar: eletrotécnica, eletrônica e telecomunicações. "Nem se fala como há espaço de atuação em telecomunicações, com advento da internet e tantos meios novos de se comunicar", comentou.
Segundo ele, o campo é vasto para os formados na área não só no Brasil como no mundo. "Telecomunicações e eletrônica já são campos globais, não mais cercados pelas fronteiras dos países", disse. Eletrotécnica - ramo que estuda produção, armazenamento e distribuição de energia elétrica -, que a priori fica limitada nos países, também atinge os campos internacionais. "Hoje em dia, energia elétrica se tornou bem de compra e venda internacionais. Virou commodity", disse. Ele explicou que, no Brasil, Roraima é o estado que mais importa energia. "Eles compram da Colômbia. Para eles é mais fácil transportar energia de lá do que das centrais elétricas brasileiras. É mais perto", concluiu.
Abee
Fundada em 1933, mesmo ano de fundação do Confea, a Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas (Abee) tem treze unidades estaduais instituídas e cinco em fase de instalação, de acordo com dados do vice-presidente da instituição. A Associação nacional e as regionais promovem atividades técnicas relacionadas à área, como cursos, palestras e seminários. Já ofereceu cursos de especialização em instalações elétricas prediais, cursos de especialização em telecomunicações, curso de proteção contra descargas atmosféricas, curso de aterramento, energização e proteção de equipamentos da Tecnologia da Informação, entre outros.
Beatriz Leal
Assessoria de Comunicação do Confea
http://www.confea.org.br/

terça-feira, 16 de novembro de 2010

DO PROJETO ELÉTRICO, A SUA EXECUÇÃO.

Toda instalação elétrica possui uma grande importância na residência, comércio e indústria, pois afinal, sem energia elétrica por um médio e grande período os prejuízos serão muitos.
Uma instalação elétrica deve ser executada a partir do projeto específico, que deve conter no mínimo, de acordo com NBR 5410 (Associação Brasileira de Normas Técnicas - instalações elétricas de baixa tensão)
a) plantas;
b) esquemas unifilares e outros, quando aplicáveis;
c) detalhes de montagem, quando necessários;
d) memorial descritivo da instalação;
e) especificação dos componentes (descrição, características nominais e normas que devem atender);
f) parâmetros de projeto (correntes de curto-circuito, queda de tensão, fatores de demanda considerados, temperatura ambiente etc.).

Após concluída a instalação, toda documentação indicada anteriormente deve ser revisada e atualizada de forma a corresponder fielmente ao que foi executado (documentação “como construído”, ou “as built”).

A determinação da potência de alimentação é essencial para a concepção econômica e segura de uma instalação, dentro de limites adequados de elevação de temperatura e de queda de tensão.

Na determinação da potência de alimentação de uma instalação ou de parte de uma instalação devem ser computados os equipamentos de utilização a serem alimentadas, com suas respectivas potências nominais e em seguida, consideradas as possibilidades de não-simultaneidade de funcionamento destes equipamentos, bem como capacidade de reserva para futuras ampliações.

Um exemplo de problema ocorrido com a finalidade de uma economia ilusória em uma instalação elétrica é a utilização de mangueiras em instalações elétricas, ao invés de serem utilizados eletrodutos apropriados, com resistência mecânica compatível (uso em solo, alvenaria ou diretamente na laje) para que não ocorram dobras impedindo a passagem dos cabos elétricos e também produzidos por material não propagador de chamas, diferentemente das mangueiras que são modificadas pelo aumento de temperatura.

Também é de extrema importância o dimensionamento ou não de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (pára-raios), destinado a proteger uma construção ou estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas.

Com a constante evolução tecnológica a importância de um bom projeto e execução das instalações elétricas garante um bom funcionamento e a facilidade de manutenção, possibilitando uma boa flexibilidade nas instalações dos sistemas de alarme, imagem, TV, telefonia e dados.

Fonte: NBR 5410, NBR 5419.