sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Iluminação sem fios já é realidade

Com a ajuda dos LEDs, abajures e luminárias estão se tornando cada vez menores e mais práticos. E, com a ajuda do design, além de iluminar, estão se tornando peças de decoração bastante atraentes.
O problema é que nada disso combina com um grosso fio que precisa ser estendido até uma tomada, destruindo o apelo visual e eliminando qualquer praticidade. A solução pode estar na transmissão de eletricidade sem fios, que substitui os fios por antenas.
A viabilidade dessa opção acaba de ser demonstrada por engenheiros do Instituto de Nanossistemas Eletrônicos, da Alemanha. Eles batizaram sua tecnologia de SUPA (Smart Universal Power Antenna, antena inteligente universal de potência, em tradução livre).
“Sem cabos, você pode colocar suas luminárias em qualquer lugar que você queira sobre a mesa,” disse Christian Hedayat, engenheiro responsável pelo projeto.
 
Antenas inteligentes
A energia é suprida por bobinas instaladas sob o móvel. Cada luminária – ou qualquer outro aparelho com uma exigência de potência compatível – recebe uma antena que capta o campo magnético criado pelas bobinas, gerando a eletricidade por indução.
Mas isto poderia exigir colocar bobinas por baixo de todo o móvel, ou então limitar as posições onde os aparelhos podem ser colocados. Hedayat e seus colegas encontraram uma solução melhor. “Nós enchemos uma placa de circuito impresso com várias antenas, de forma que um campo magnético é gerado somente sob a superfície do receptor. As distâncias entre as antenas e suas dimensões foram cuidadosamente ajustadas para produzir um campo homogêneo,” explicou ele.
Para que a radiação não seja excessiva, podendo interferir com outros aparelhos, apenas as antenas que estão diretamente sob o aparelho são energizadas, com todas as demais permanecendo desligadas automaticamente.
O grupo agora está trabalhando em um sistema ainda mais inteligente, em que a placa de circuito impressa “conversa” com cada aparelho, recebendo uma identificação que informa se ele deve ser alimentado e qual a potência necessária.
A tecnologia SUPA deverá chegar ao mercado em 2014, com previsão de potência suficiente para alimentar tablets e notebooks.\
 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Vale e CNPq firmam convênio para formar engenheiro

Estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que o Brasil pode sofrer um "apagão de engenheiros" em 2020, caso a previsão de crescimento médio da economia permaneça em torno de 4,5%.
Com o objetivo de estimular a formação de novos profissionais, e ajudar o país a evitar que esta previsão ocorra, a Vale e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) vão investir, em 2012, R$24 milhões para duplicar o número atual de bolsas de iniciação científica e tecnológica em engenharia no país, que hoje é de 6 mil por ano. 

A parceria vai viabilizar o programa Forma-Engenharia, que irá oferecer, durante o ano de 2012, quatro mil bolsas para estudantes do ensino médio e técnico, graduação e professores de universidades brasileiras. Serão focadas diversas áreas de engenharias, entre as quais, a de Minas, Elétrica, Metalúrgica e Mecânica, preferencialmente em instituições das regiões Norte e Nordeste.
O CNPq também está investindo em outros programas para atingir a meta de duplicar as bolsas de iniciação científica. "Essa iniciativa, pioneira, visa a garantir a nossa atuação no longo prazo. É também uma ação conjunta com nosso departamento de Recursos Humanos e que de forma mais ampla contribui também para o Brasil. Parafraseando um nosso slogan recente, não há futuro sem mineração, e não há mineração sem planejarmos os engenheiros para o nosso futuro", afirma Luiz Mello, diretor-presidente do ITV (Instituto Tecnológico Vale), que representa a Vale no convênio. 

Para o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, "a parceria, além do estímulo à formação de pessoas nas áreas de fronteira para o desenvolvimento do país, é um exemplo emblemático para outras empresas de que a inovação é a principal estratégia de competitividade no mundo moderno".
Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação mostram que, entre os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o que menos forma engenheiros por ano. São cerca de 30 mil - em torno de 40 mil, se incluídos tecnólogos e habilitações em Construção Civil, Produção e Meio Ambiente. 

Na Índia, são pelo menos 220 mil; na Rússia, 190 mil; e na China, 650 mil. Outro importante indicador é a porcentagem de engenheiros graduados em relação ao total de concluintes na educação superior. Este indicador reflete a vocação, atratividade da carreira e o incentivo que os países dão para a inovação tecnológica.
Segundo a OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico), em 2007, a média dos países do grupo era de 14%, sendo de 19%, no Japão; 25%, na Coréia; e 18%, na Rússia. No Brasil, apenas cerca de 4% dos concluintes estão nas áreas de Engenharia. 

O Programa Forma-Engenharia fomentará mil bolsas de graduação; duas mil para estudantes de nível médio e técnico; e outras mil para professores vinculados a departamentos de engenharia. A idéia do Programa é promover a cultura da inovação no ensino médio, despertando o interesse vocacional pela profissão e pela pesquisa tecnológica e, ao mesmo tempo, ajudar a reduzir a evasão de alunos nos cursos de engenharia do país.
Segundo pesquisa da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), hoje mais de 50% dos estudantes deixam a faculdade, sendo a maioria nos dois primeiros anos do curso.


:: Clipping/Instituto de Engenharia www.portallumiere.com.br

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aneel aprova sistema de cobrança que pode baratear conta de luz

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um novo sistema de cobrança de tarifa nesta terça-feira (22). A medida deve entrar em vigor dentro de dois anos, será opcional e depende do desenvolvimento de "medidores eletrônicos de energia".  O novo sistema de cobrança estabelece preços de energia específicos de acordo com o horário.
O consumidor residencial, que hoje paga uma tarifa única independentemente do período do dia, poderá optar pelo plano que prevê energia mais barata nos horários de menor demanda. Pelo novo sistema, cada distribuidora de energia terá que definir um intervalo de três horas, entre as 17h e 22h, em que o consumo de energia elétrica será mais caro. Neste horário de pico, a energia custará cinco vezes mais do que no horário de baixo consumo (madrugada) e três vezes mais do que no horário intermediário (restante do dia).
"A nova modalidade torna-se vantajosa para consumidores com flexibilidade para alterar seus hábitos de consumo durante os horários de maior carregamento do sistema elétrico, apresentando redução em suas faturas", argumentou o diretor Edvaldo Santana, relator da matéria, em seu voto.

O diretor garante, porém, que a conta de luz não ficará mais cara para os consumidores que não têm flexibilidade de uso da energia elétrica. "Ressalta-se que não haverá majoração de custos para aqueles que a tarifa branca não é vantajosa, haja vista que continuarão na modalidade convencional", garantiu Santana.
Conforme a nova estrutura tarifária do setor de distribuição aprovada pela Aneel, o horário de pico terá três horas de duração. A faixa intermediária durará duas horas - uma antes e outra após o horário de pico. Os horários de maior e menor demanda serão fixados pelas distribuidoras, mas terão de ser submetidos a audiência pública e aprovados pela Aneel.
Opcional
A nova modalidade tarifária terá caráter opcional, exceto para a cobrança de iluminação pública e para o mercado de baixa renda, com vigência a partir de janeiro de 2014. Em 2013, serão feitas as simulações dos valores das tarifas e os resultados serão divulgados pela Aneel, a fim de que o consumidor saiba se será vantajoso ou não para ele aderir ao novo sistema.

A alteração da forma de cobrança também dependerá da implantação dos medidores eletrônicos de energia, os chamados "medidores inteligentes", que ainda estão em fase de desenvolvimento no país.
A Aneel também vai criar "bandeiras tarifárias" nas cores verde, amarela e vermelha, para alertar toda a sociedade sobre os custos de geração de energia ao longo do tempo. Quando a Aneel anunciar a "bandeira verde", isso indicará um cenário de custos baixos para gerar a energia que chega ao consumidor.
A "bandeira amarela" representará um sinal de atenção, pois alertará que os custos de geração estão aumentando. Já a "bandeira vermelha" indicará que uma situação mais grave, na qual, para suprir a demanda, estão sendo acionadas uma grande quantidade de termelétricas para gerar energia, que é uma fonte mais cara do que as usinas hidrelétricas, por exemplo.
Com a implementação das bandeiras tarifárias, o consumidor saberá se a energia que ele está recebendo em sua casa está mais cara ou mais barata em função da abundância ou falta de chuvas, que afetam diretamente o nível dos reservatórios e, consequentemente, o preço da tarifa. Hoje, o impacto da falta de chuvas e da necessidade do acionamento de térmicas, por exemplo, só é sentido pelo consumidor na época do reajuste da tarifa.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/11/aneel-aprova-sistema-de-cobranca-que-pode-baratear-conta-de-luz.html

domingo, 14 de agosto de 2011

E o rato roeu o cabo?



Vejam nesta foto de um painel elétrico de uma instalação industrial, que maravilha o ratinho dividindo espaço com os equipamentos e cabos elétricos.
Quais problemas podemos ter com essa questão?
Além de um problema de saúde e perda de produto por contaminação, a produção da indústria pode ter uma grande perda por paradas inesperadas (sendo que nesse caso já passa a ser esperada).
O rato roendo os cabos pode proporcionar um curto circuito havendo a parada de alguns equipamento, sendo que para encontrar o local com problema pode levar muito tempo, ocasionando instalações provisórias para não afetar muito a produção.
Pode entrar em contato com os barramentos elétricos, havendo um curto circuito de elevada intensidade podendo ocasionar a interrupção completa da indústria, danos mecânicos nos barramentos de alta intensidade sendo em alguns casos a sua substituição como necessária. O risco de incêndio também ocorre, pois o elevado valor da temperatura no caso de um arco elétrico pode ser o iginitor.
O que podemos fazer?
Primeiramente limpeza é essencial para esta bendita proliferação. Com um ambiente limpo e armadilhas que funcionam, podemos utilizar na instalação elétrica opções para facilitar caso apareça algum desses amiginhos. Utilizar uma instalação aparente com eletrocalhas com tampas e eletrodutos, evitar a instalação subterrâneas em canaletas e eletrodutos sendo um ambiente bem mas interessante para os ratos, painéis sem frestas para acesso do rato, e também proteções nos barramentos com tintas isolantes e bornes que dificultam o contato direto com a eletricidade.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Cemig: leitura e faturamento com Honneywell

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) adotou soluções da Honeywell para automação do processo de leitura e emissão de faturas de seu sistema OnSite Billing, recentemente ampliado.
O projeto, que teve parceria da Cabtec, envolveu a adoção dos coletores de dados Dolphin 9900, da divisão Honeywell Scanning&Mobility.
“O sistema poderá beneficiar até sete milhões de clientes em 774 municípios do estado e usa 1,3 mil equipamentos Honeywell em campo”, conta Jamir Teodoro Lopes, superintendente de TI da Cemig.
Segundo ele, a solução OnSite Billing foi integrada às aplicações da Cemig e ao módulo CCS (Customer Care and Service), da SAP.
No início do dia, os coletores de dados são carregados com as informações da base de clientes.
Em seguida, os leituristas saem a campo com os PDAs para efetuar a leitura dos medidores de energia que registram o consumo de cada imóvel.
“O equipamento calcula o consumo, processa a fatura e emite um sinal bluetooth para impressão instantânea da mesma em uma impressora de transferência térmica. Toda a operação leva 15 segundos”, comemora Lopes.

Ainda conforme o superintendente de TI, a impressão simultânea ainda não está sendo feita em toda a base de clientes, mas, em médio prazo, boa parte deles já contará com esse recurso.
Além disso, em um segundo momento, a implantação irá envolver a habilitação dos coletores de dados a enviarem a leitura à Central de Informática da Cemig por meio da placa de GPRS, o que atualizará os dados no sistema de faturamento em tempo real.
“Por enquanto, o sistema ainda é offline. A conta é entregue ao consumidor, mas o leiturista descarrega os dados no fim do dia na central”, destaca Lopes. “No futuro, será híbrido: onde houver sinal de celular, a comunicação será imediata. Onde não houver, a leitura será feita como é hoje”, finaliza.

Fonte: Baguete - 27.06.2011
http://www.procelinfo.com.br 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Norma de inspeção visual das instalações em vigor


A partir da segunda quinzena de maio, as instalações elétricas de baixa tensão de novas construções no Estado de São Paulo precisarão passar pela inspeção visual do Corpo de Bombeiros para gerar auto de vistoria e, consequentemente, a permissão para habitação.
A exigência é prescrita na norma IT nº41, que entrou em vigor no dia 10 de maio, depois de permanecer sob consulta pública por quase um ano. O documento fixa condições mínimas para verificar a existência de medidas e dispositivos essenciais à proteção das pessoas e das instalações elétricas contra possíveis situações de choques elétricos e de risco de incêndio.
A instrução técnica deve prever situações de choques e de risco de incêndio nas instalações elétricas. O Instituto Brasileiro do Cobre (Procobre) está entre os parceiros que, por meio de consultores, colaborou para a redação do Manual de Inspeção Visual, que será utilizado pelos agentes vistoriadores do Corpo de Bombeiros.
O objetivo é explicar os procedimentos indicados na IT-41 para conhecimento e levantamento de sugestões dos profissionais que serão diretamente envolvidos. “O texto da IT nº41 está embasado nas prescrições da NBR 5410 e aos regulamentos das autoridades de concessionárias de energia elétrica, e é resultado de uma proposta apresentada pelo Procobre e pela Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Elétricos (Nema Brasil) que trabalham juntas no projeto desde 2006, em conjunto com o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo”, explica o major Adilson Antonio da Silva, do Departamento de Segurança Contra Incêndio.
A justificativa para a aplicação da IT-41 está baseada em estatísticas do Corpo de Bombeiros, de 1999 a 2009, que indicam que 56,1% dos boletins de ocorrência relativos à incêndios tiveram origem intencional, sendo que, dos 43,9% restantes, provocados acidentalmente, 12,7% tiveram origem nas instalações elétricas, primeira colocação entre os fatores acidentais.
Além disso, pesquisa desenvolvida pelos Bombeiros junto às entidades do setor (Abinee, Abracopel, Procobre, Nema, Abrasip, Abee, Abrinstal e IE) revela inúmeros problemas nas instalações elétricas de edifícios existentes: - 60% das instalações são consideradas em condições precárias; 30% são regulares; 10% consideradas boas.
Ainda segundo as entidades, 20,9% dos edifícios não apresentam condutor de proteção (fio terra); 15,2% não tem aterramento e outros 15,2% apresentam sobrecarga nos circuitos; - entre os itens básicos – que serão passíveis da inspeção visual – 14,9% das entidades acreditam que o principal requisito de uma instalação elétrica é ter fio terra, seguido de existência de um sistema de aterramento (12,8%); quadro elétrico compatível com a edificação (12,8%) e presença de dispositivo DR de proteção contra choques elétricos (10,6%).
Com a publicação da Instrução Técnica 41 e sua aplicação efetiva, todas as novas obras do Estado de São Paulo – com exceção de residências unifamiliares - serão vistoriadas pelo Corpo de Bombeiros.
Para Antonio Maschietto Junior, diretor do Procobre, a iniciativa vai diminuir os riscos de acidentes. “Realizamos diagnósticos periódicos nos edifícios de vários estados brasileiros e os resultados sempre apontam para uma maioria de edificações com instalações precárias”, alerta.
De acordo com o documento, os itens principais da inspeção visual são: quadros elétricos; componentes elétricos; linhas elétricas; proteção contra sobrecargas, curtos-circuitos e choques elétricos; serviços de segurança contra incêndios e documentação relativa à instalação elétrica.
É importante destacar que a inspeção visual das instalações será realizada por profissional habilitado pelo Crea para este tipo de serviço, que deverá seguir as instruções da IT-41 e entregar para o Bombeiro a declaração de conformidade da instalação devidamente assinada pelo responsável técnico e pelo proprietário da edificação.
Somente obras consideradas em conformidade com as exigências da nova IT terão o Auto de Vistoria emitido pela Corporação.

:: Da Redação www.portallumiere.com.br

Grande iniciativa, esperamos que funcione tornando-se modelo para todo Brasil, pois existem instalações elétricas que "dá vontade de sair correndo, de tão perigosas".

domingo, 10 de abril de 2011

Medição da resistência de aterramento


Em aula prática realizada com os alunos do curso Técnico em Eletrotécnica no SENAI, foi medida a resistência de aterramento de uma haste com 2,4m servindo como aterramento de uma instalação elétrica. As referidas medições foram executadas como o Anexo J da NBR 5410, descrita a seguir

Anexo J – ABNT NBR 5410:2004.
(normativo)
O método descrito a seguir pode ser utilizado quando for necessária a medição da resistência de aterramento.
J.1.1 Método 1 (ver figura J.1)
J.1.1.1 Uma corrente alternada de valor constante circula entre o eletrodo de aterramento sob ensaio T e o eletrodo auxiliar T1. A localização de T1 deve ser tal que não haja influência mútua entre T e T1.
J.1.1.2 Um segundo eletrodo auxiliar, T2 , que pode ser uma pequena haste metálica cravada no solo, é inserido a meio caminho entre T e T1. A queda de tensão entre T e T2 é medida.
J.1.1.3 A resistência de aterramento do eletrodo T é igual à tensão entre T e T2 dividida pela corrente que circula entre T e T1 , presumindo-se que não haja influência mútua entre os eletrodos.
J.1.1.4 Para verificar se o valor de resistência está correto, duas novas medições devem ser realizadas, deslocando-se T2 cerca de 6 m na direção de T e, depois, 6 m na direção de T1. Se os três resultados forem substancialmente semelhantes, a média das três leituras é tomada como sendo a resistência de aterramento do eletrodo T. Do contrário, o ensaio deve ser repetido com um espaçamento maior entre T e T1.

onde:
T é o eletrodo do aterramento a ser medido, desconectado de todas as outras fontes de tensão;
T1 é o eletrodo auxiliar;
T2 é o segundo eletrodo auxiliar.
Figura J.1 - Medição de resistência de aterramento - Método 1

TABELA DE RESULTADOS:

MEDIÇÃO
DISTÂNCIA(m)
VALOR DA RESISTÊNCIA (Ω) MEDIDA
T-T2
T-T1
1
20
12
120,5
2
20
14
120,0
3
20
10
120,1

Os resultados obtidos nas três medições estão de acordo com o anexo J, ou seja, sem a influência mútua entre os eletrodos.
Porém, o valor médio de 120,2 ohms (valor da resistência de aterramento em questão), é extremamente alto, considerando que pelas Normas da Copel a resistência de aterramento com fornecimento em baixa tensão não deve ser superior a 25 ohms a qualquer época do ano.
Devemos sempre tomar cuidado com o valor necessário de aterramento, pois como podemos identificar neste exemplo, na nossa região utilizando somente uma haste como aterramento, não nos garante a qualidade de aterramento.
Busque sempre informações técnicas com profissionais habilitados de sua região para garantir um bom projeto da malha de aterramento.
Fonte: NBR 5410, NBR 5419.