quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

México inicia processo de retrofit em iluminação

No contexto da 16ª edição da Conferência da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2010 (COP16), o governador do Estado de Quintana Roo, Félix González Canto apresentou o projeto de substituir as 25.507 lâmpadas das vias públicas do município de Othón P. Blanco, estado de Quintana Roo, por sistemas de tecnologia LED, fornecidos pela GE Iluminação.

Este projeto apoia o Programa Especial de Mudanças Climáticas (PECC) 2010-2012 do governo do México para redução dos impactos no meio ambiente, reduzindo o consumo de energia do município em 29 milhões 218 mil 980 de watts por ano.

“Como país sede deste importante evento sobre mudanças climáticas, todos os olhos estão voltados para o México; e estamos orgulhosos de poder apoiar o compromisso do nosso país com o mundo por meio de ações que tenham um efeito de longo prazo sobre o meio ambiente,” afirmou o governador González Canto.

“Ao mesmo tempo em que muitos países estão começando a traçar seus objetivos ambientais, o México estabelece sua liderança por meio de exemplos concretos, como a transição para as lâmpadas LED que será implementada em nossas cidades”.

Os 25,507 sistemas de iluminação LED irão gerar uma economia de energia estimada em 51% em relação à tecnologia anterior. Além disso, os LEDs oferecem uma iluminação mais brilhante e uniforme que permite melhor visibilidade e qualidade de cor.

“O objetivo da GE é oferecer liderança e produtos inovadores que ajudem nossos clientes a alcançar suas metas ambientais e financeiras. Acreditamos que a tecnologia LED representa o futuro das soluções de iluminação. Neste sentido, estamos orgulhosos do México ter escolhido a GE para a mais importante instalação de luminárias LED para vias públicas da América Latina, e de poder fazer parte de uma das iniciativas que o México está realizando para alcançar seus objetivos ambientais a nível nacional,” afirma Michael J. Petras, CEO de GE Iluminação.
:: Da Redação www.portallumiere.com.br Arquivo/Lumière

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Engenharia elétrica: oportunidades no Brasil e no mundo

Brasília, 19 de novembro de 2010
Este é o segundo ano em que há o Dia do Engenheiro Eletricista no calendário. No entanto, 2010 será o primeiro ano em que haverá comemoração oficial. "É que a lei que institui o Dia do Engenheiro Eletricista [Lei nº 12.074] foi publicada no Diário Oficial da União em 30 de outubro de 2009 e não houve tempo de planejar algo oficial para 23 de novembro no ano passado", contou o vice-presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas, Aramis Guerra.
De acordo com Guerra, como na maioria das modalidades da Engenharia, há falta de profissionais na Elétrica. "O campo é muito vasto!", disse, ao explicar que há três submodalidades pelas quais os engenheiros eletricistas podem optar: eletrotécnica, eletrônica e telecomunicações. "Nem se fala como há espaço de atuação em telecomunicações, com advento da internet e tantos meios novos de se comunicar", comentou.
Segundo ele, o campo é vasto para os formados na área não só no Brasil como no mundo. "Telecomunicações e eletrônica já são campos globais, não mais cercados pelas fronteiras dos países", disse. Eletrotécnica - ramo que estuda produção, armazenamento e distribuição de energia elétrica -, que a priori fica limitada nos países, também atinge os campos internacionais. "Hoje em dia, energia elétrica se tornou bem de compra e venda internacionais. Virou commodity", disse. Ele explicou que, no Brasil, Roraima é o estado que mais importa energia. "Eles compram da Colômbia. Para eles é mais fácil transportar energia de lá do que das centrais elétricas brasileiras. É mais perto", concluiu.
Abee
Fundada em 1933, mesmo ano de fundação do Confea, a Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas (Abee) tem treze unidades estaduais instituídas e cinco em fase de instalação, de acordo com dados do vice-presidente da instituição. A Associação nacional e as regionais promovem atividades técnicas relacionadas à área, como cursos, palestras e seminários. Já ofereceu cursos de especialização em instalações elétricas prediais, cursos de especialização em telecomunicações, curso de proteção contra descargas atmosféricas, curso de aterramento, energização e proteção de equipamentos da Tecnologia da Informação, entre outros.
Beatriz Leal
Assessoria de Comunicação do Confea
http://www.confea.org.br/

terça-feira, 16 de novembro de 2010

DO PROJETO ELÉTRICO, A SUA EXECUÇÃO.

Toda instalação elétrica possui uma grande importância na residência, comércio e indústria, pois afinal, sem energia elétrica por um médio e grande período os prejuízos serão muitos.
Uma instalação elétrica deve ser executada a partir do projeto específico, que deve conter no mínimo, de acordo com NBR 5410 (Associação Brasileira de Normas Técnicas - instalações elétricas de baixa tensão)
a) plantas;
b) esquemas unifilares e outros, quando aplicáveis;
c) detalhes de montagem, quando necessários;
d) memorial descritivo da instalação;
e) especificação dos componentes (descrição, características nominais e normas que devem atender);
f) parâmetros de projeto (correntes de curto-circuito, queda de tensão, fatores de demanda considerados, temperatura ambiente etc.).

Após concluída a instalação, toda documentação indicada anteriormente deve ser revisada e atualizada de forma a corresponder fielmente ao que foi executado (documentação “como construído”, ou “as built”).

A determinação da potência de alimentação é essencial para a concepção econômica e segura de uma instalação, dentro de limites adequados de elevação de temperatura e de queda de tensão.

Na determinação da potência de alimentação de uma instalação ou de parte de uma instalação devem ser computados os equipamentos de utilização a serem alimentadas, com suas respectivas potências nominais e em seguida, consideradas as possibilidades de não-simultaneidade de funcionamento destes equipamentos, bem como capacidade de reserva para futuras ampliações.

Um exemplo de problema ocorrido com a finalidade de uma economia ilusória em uma instalação elétrica é a utilização de mangueiras em instalações elétricas, ao invés de serem utilizados eletrodutos apropriados, com resistência mecânica compatível (uso em solo, alvenaria ou diretamente na laje) para que não ocorram dobras impedindo a passagem dos cabos elétricos e também produzidos por material não propagador de chamas, diferentemente das mangueiras que são modificadas pelo aumento de temperatura.

Também é de extrema importância o dimensionamento ou não de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (pára-raios), destinado a proteger uma construção ou estrutura contra os efeitos das descargas atmosféricas.

Com a constante evolução tecnológica a importância de um bom projeto e execução das instalações elétricas garante um bom funcionamento e a facilidade de manutenção, possibilitando uma boa flexibilidade nas instalações dos sistemas de alarme, imagem, TV, telefonia e dados.

Fonte: NBR 5410, NBR 5419.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A Importância da Utilização do Cabo de Proteção (Pe).

A três semanas atrás li em um site sobre um rapaz que faleceu por levar uma descarga elétrica ao tocar em uma máquina de lavar roupas. E também uma pessoa que faleceu ao tocar em um poste de um semáforo.

Explanarei o simples fato de utilizar o cabo de proteção, “cabo terra”, em instalações residenciais, prediais e industriais, para evitar o risco de descargas elétricas.

Como todos sabemos, equipamentos devem possuir de fábrica o cabo de proteção (Pe), identificado pela cor verde ou verde-amarelo. Esse cabo interliga toda a massa do equipamento, sujeita a contato indireto, derivando até o plugue do equipamento. Esse pino “terra” localizado no plugue deve ser conectado à tomada onde exista um cabo de proteção corretamente instalado, por um profissional qualificado.

Quando há uma falha no equipamento como, por exemplo: cabo desencapado em contato com o equipamento, falha no isolamento de condutores elétricos ou até mesmo falha de montagem, a massa metálica do equipamento ficará energizada, ou seja, a grosso modo o equipamento terá a mesma tensão (127Volts ou 220Volts) da tomada em que está conectada. Isso será possível com o equipamento isolado da terra. Neste caso quando algum indivíduo tocar no equipamento o mesmo estará submetido a um potencial podendo ser fatal. Se possuir calçados com isolamento adequado, não sofrerá dano algum, mas qualquer contato com alguma parte metálica aterrada de outro equipamento haverá uma descarga elétrica. Sem isolamento adequado, o individuo sofrerá grandes conseqüências pela descarga elétrica recebida.


Quando a instalação elétrica for corretamente dimensionada, com cabos, tomadas, disjuntores e instalação dos cabos de proteção adequados, haverá no equipamento energizado acidentalmente uma grande corrente elétrica circulando pelos cabos de proteção e fase. Com isso ocorrerá o desarme do disjuntor de proteção da tomada em que o equipamento estiver conectado, deixando o equipamento desenergizado e protegendo o indivíduo. Enquanto um profissional qualificado não identificar e solucionar o problema, o disjuntor continuará desarmando.

Eu pergunto para todos vocês, vale a pena economizar 400 metros de cabos em uma instalação elétrica residencial para não instalar o cabo de proteção? 400 metros de cabo com seção de 4mm² é igual a aproximadamente R$ 532,00. Esse é o legítimo barato que pode sair caro.

Sempre procure um profissional qualificado para o conserto de seus equipamentos. Sempre procure assessoria qualificada e habilitada para suas instalações elétricas, não brinque de “professor pardal”.

Lembrem-se nós não enxergamos a eletricidade, mas podemos evitá-la com equipamentos adequados e conhecimento técnico.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Aneel abre audiência pública para medidores

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (28/09) a abertura de audiência pública para definir o modelo de medidor eletrônico que passará a ser instalado em residências, estabelecimentos comerciais e industriais que sejam atendidos pela rede de baixa tensão. Com a mudança, o consumidor terá mais participação e poder de fiscalização dos serviços oferecidos pelas distribuidoras de energia.
De acordo com a proposta colocada em consulta pública, os novos medidores deverão apurar em tempo real a tensão do fornecimento e a energia consumida, além de registrar a quantidade e o tempo dos cortes no fornecimento, para cálculo dos índices de qualidade DIF e FIC (que apontam por quanto tempo e com que frequência o fornecimento foi interrompido).
Além disso, também deverão informar a tarifa por horário de consumo e permitir a comunicação remota entre consumidor e distribuidora para acompanhamento do consumo, suspensão do fornecimento e religação do serviço. É previsto ainda que o aparelho ofereça ao consumidor acesso ao montante de energia consumida e às informações sobre a continuidade do fornecimento.
O regulamento submetido à audiência propõe prazo de 18 meses, a partir da publicação da resolução que vier a ser aprovada pela diretoria colegiada, para que as distribuidoras passem a utilizar o novo sistema de medição em novas ligações ou substituição do sistema existente.
Ainda segundo a proposta, se a distribuidora optar por realizar a troca em unidades consumidoras que, inicialmente, não sejam alvo da resolução, deverá avisar o consumidor com 30 dias de antecedência, por meio de correspondência específica, sem qualquer cobrança por eventuais adequações nos padrões.
As sugestões sobre os modelos de medidores poderão ser encaminhadas para a Aneel de 1º de outubro a 17 de dezembro via internet, período em que a audiência estará aberta. No dia 9 de dezembro será realizada uma sessão presencial, em Brasília.
Serviço Audiência Pública nº. 043/2010 (novo padrão de medidor eletrônico)
Prazo para intercâmbio documental: de 1º/10 a 17/12/2010
Envio das contribuições: ap043_2010@aneel.gov.br
Sessão presencial: 9 de dezembro de 2010
:: Da Redação www.portallumiere.com.br

sábado, 18 de setembro de 2010

LEDs podem aumentar consumo de luz em 10 vezes

15/09/10 14:38

Que os LEDs e OLEDs são mais eficientes que as lâmpadas incandescentes e fluorescentes não há dúvida. Contudo, isso não quer dizer que a massificação dessa tecnologia no mercado provocará uma redução no consumo de luz.
A afirmação consta em um estudo liderado pelo cientista norte-americano Jeff Tsao, do laboratório Sandia National, nos Estados Unidos, e publicado na conceituada publicação internacional "Journal of Physics D: Applied Physics".
Segundo a pesquisa, a introdução de lâmpadas de estado sólido, como os LEDs, no mercado poderá aumentar o consumo de luz per capita em até 10 vezes nos próximos 20 anos. A análise foi feita com base em perspectivas históricas, mostrando que a evolução da eficiência energética na iluminação até hoje aumentou o apetite do ser humano por energia elétrica, em vez de reduzir o consumo.
Hoje, uma pessoa consome, em média, 100 mil vezes mais luz do que um britânico no final do século XVII, com fontes menos eficientes, como velas, madeira e óleo. O cientista constatou que o aumento da eficiência energética não acompanha o aumento do consumo energético.
No estudo, Tsao estima que, em 2030, as lâmpadas de estado sólido serão três vezes mais eficientes do que as fluorescentes e que o preço de energia continuará o mesmo. Segundo este modelo, o consumo de luz de uma pessoa comum aumentará 10 vezes e a quantidade de eletricidade necessária para gerar essa iluminação, mesmo com a eficiência energética aumentada, seria o dobro.
De acordo com as previsões, esse consumo energético para a luz só deixaria de crescer e começaria a ser reduzido em 2030, se o preço da eletricidade triplicasse.

:: Por Milton Leal, com agências de notícias www.portallumiere.com.br

sábado, 14 de agosto de 2010

127V ou 220V?

Muitas pessoas possuem essa dúvida: “equipamentos em 220 Volts gastam menos energia na conta”? (Caso para residências e apartamentos)
Faremos uma análise usando como referência um chuveiro elétrico com potência de 5500W, instalado a 20 metros do quadro de distribuição, com eletrodutos PVC flexível embutido em alvenaria e cabos de cobre Pirastic Flex (Pirelli) isolamento em PVC 750V.

Um chuveiro de 5500W (inverno) instalado em 220V, é percorrido por uma corrente elétrica de 25A, nesse caso é necessário ser instalado com cabos de bitola 4mm². Esse mesmo chuveiro de 5500W instalado em 127V, é percorrido por uma corrente elétrica de 43,3A, sendo a bitola do cabo necessária de 10mm².
A potência de 5500W é a mesma nos dois chuveiros, a tarifa B da Copel com impostos é igual a 0,4412. Esse chuveiro ligado no inverno durante 30 minutos por 30 dias implicará um gasto de: 5,5 x 0,5 x 30 x 0,4412 = R$ 36,40, somente de energia elétrica.
A resistência elétrica dos cabos são: 4mm² = 5,53 Ω/km e 10mm² = 2,19 Ω /km.

Cabo     Resistência       Potência consumida         Valor em R$ da
              em 20m (Ω)     no trecho (P = R.I²)      perda no cabo. (mês)
4               0,1106                 69,125 W                  R$ 0,4575
10             0,0438                 82,12 W                    R$ 0,5435

Nesse caso, a potência dissipada pelo cabo em forma de calor é de 15,8% maior no chuveiro instalado em 127V, por mês.
Repare que a potência consumida no trecho é maior que uma lâmpada incandescente de 60W.

Chuveiro  Tensão  Valor em R$ consumo   Valor em R$ somando
5500W                   do mês (30 min/dia)   a perda no cabo. (mês)
1              220V            R$ 36,40                       R$ 36,86
2              127V            R$ 36,40                       R$ 36,94

Somando a potência do chuveiro com a potência dissipada pelo cabo, constatamos que o consumo do chuveiro instalado em 127V é 0,2% maior, por mês.

Cabo          Valor         Quantidade (m)            Valor total (R$)
(mm²)        (R$/m)
4                  1,33                60                             R$ 79,8
10                2,90                60                            R$ 174,00

O custo de instalação, somente o cabo, do chuveiro em 127V é 54,1% maior que a do chuveiro instalado em 220V.

Com todos esses dados podemos concluir em utilizar a tensão de 220V para equipamentos com potência elevada (nível residencial) como: chuveiro, ar condicionado, aquecedores, ferro elétrico, motores, etc..
Além do custo de instalação ser menor, ao longo dos anos desperdiçaremos menos energia e também teremos uma melhor qualidade na energia elétrica de nossas residências, por diminuir o efeito da queda de tensão.

domingo, 1 de agosto de 2010

Melhoria na Eficência das Lâmpadas Incandescentes

Incandescentes ficam mais eficientes - 26/07/10 13:35

Quando parecia que as tradicionais lâmpadas incandescentes estavam condenadas ao extermínio, eis que surge a nanotecnologia para tentar dar nova vida à criação de Thomas Edison, que não tem tido alterações tecnológicas significativas desde a sua criação, há mais de 120 anos.
Dois engenheiros do Instituto Politécnico Rensselaer, nos Estados Unidos, criaram um filtro fotônico que aumenta a eficiência dessas lâmpadas em nada menos do que oito vezes.

Vantagens das lâmpadas incandescentes
A única grande desvantagem das lâmpadas incandescentes é o seu grande consumo de energia, o que tem feito com que elas sejam substituídas pelas lâmpadas fluorescentes compactas (PL) e até por LEDs.
Mas elas têm grandes vantagens em outros aspectos: elas produzem a chamada luz "quente," mais natural aos olhos humanos. Elas são muito mais baratas. E também podem ser controladas por um dimmer, um pequeno aparelho eletrônico que limita o seu brilho, permitindo um controle total sobre a luminosidade do ambiente.

Reciclagem da radiação infravermelha
Cerca de 88% da energia consumida por uma lâmpada incandescente não vira luz visível, mas infravermelha, sendo desperdiçada na forma de calor. Shawn-Yu Lin e seu colega Yong-Sung Kim tiveram então a ideia de "reciclar" essa radiação infravermelha, reaproveitando-a e transformando-a em luz visível.
Já haviam sido desenvolvidos processo de reciclagem da radiação infravermelha antes, mas eles não eram eficientes. Lin e Kim resolveram o problema utilizando um filtro fotônico metálico bidimensional que envolve o filamento da lâmpada. Ele é totalmente transparente à luz visível e um refletor perfeito para a luz infravermelha.

Efeitos do filtro fotônico
A luz infravermelha refletida é absorvida e ajuda a aquecer o filamento da lâmpada. O filtro fotônico ajuda na economia de energia de duas formas. Primeiro, ele reduz a quantidade de eletricidade necessária para manter o filamento quente, o que representa um aumento na eficiência da conversão de eletricidade para luz.
Em segundo lugar, ele reduz a radiação termal da lâmpada - ela praticamente não aquece - na medida em que os fótons infravermelhos não conseguem escapar. A soma dos dois efeitos representa um aumento na eficiência da lâmpada incandescente em oito vezes.

:: Clipping/Inovação Tecnológica www.portallumiere.com.br

sexta-feira, 30 de abril de 2010

FICÇÃO? OU NÃO?
 
Na primeira palestra sobre robótica que eu tive a oportunidade de acompanhar, o palestrante (não me lembro o nome) iniciou com um slide que dizia tudo, que mostrarei a seguir o que ele dizia!



"Primeiramente antes de tudo gostaria de dizer o que é a robótica. Isso é robótica" Um robô utilizado em montagens de diversos tipos, com vários modelos de rotação. Trabalhando em 2D ou em 3D.







"Isso oque vocês estão vendo, é ficção científica." Lógico que ele quis dizer o robô como forma de agir, pensar, etc.. como no filme jornada nas estrelas, pois robôs assim de tarefas simples estamos acostumados de ver os Japa inventarem.




      Mas enfim, uns quatro anos após essa palestra estava no último período e tive duas cadeiras de Inteligência Artificial (I.A.), que por um acaso até hoje não entendo a linguagem Prolog (mas não é onde quero chegar).
       Nas aulas de I.A. tivemos a oportunidade de aprender, lógica fuzzy, sistemas especialistas, redes neurais e por ai vai.
        Quando entramos no assunto de robótica, discutimos, debatemos sobre as benditas 3 leis, criadas pelo escritor de Ficção Cientifica Isaac Asimov, na ficção (I Robot, Eu Robô) que são:
       -1ª:Um robô não pode fazer mal a um ser humano e nem, por omissão, permitir que algum mal lhe aconteça.
        -2ª:Um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos, exceto quando estas contrariarem a Primeira lei.
        -3ª:Um robô deve proteger a sua integridade física, desde que, com isto, não contrarie a Primeira e a Segunda leis.

        Até ai tudo bem, pensava eu, ficção, coisa de filme, hoolywood e tal. Mas não sei porque fiquei encucado com isso após receber por e-mail um link de um amigo, que por um acaso estudamos juntos, o link diz sobre nanotecnologia, que por vez é muito interessante, leiam. Maiores informações em:



 Os cara estão produzindo objetos na escala de átomos, vidros autolimpantes, tecidos que não mancham, proteção para melhorar durabilidade de frutas, embalagens comestíveis, remédios que circulam pela corrente sanguinea, enfim onde a imaginação alcançar.


  Muito bom para o nosso futuro em diversas áreas de nosso interesse, como medicina, agroindustria, high tech.

 Agora me pergunto, e juntando isso com I.A.?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Início

Pelo gosto em assuntos científicos, políticos, esportivos, musicais... em bares e na vida social, resolvi criar um Blog. E como início estarei repassando algumas curiosidade sobre um inventor na área da engenharia que nada mais nada menos, revolucionou o sistema de transmissão da energia elétrica.

Pergunte a qualquer garoto de uma escola: "quem inventou o rádio?". Se você obtiver uma resposta, ela será sem dúvida Marconi – uma resposta com a qual as enciclopédias e os livros de texto concordam. Ou faça uma outra: "quem inventou os materiais que compõem sua tostadeira, seu som estéreo, a iluminação pública, e permite às fábricas e escritórios funcionarem? Sem hesitação, Thomas Edison, certo? Errado em ambos os casos. A resposta correta é Nikola Tesla, uma pessoa que você provavelmente nunca ouviu falar. Há mais. Parece que ele descobriu os raios-X um ano antes que W. K. Roentgen o fizesse na Alemanha, ele construiu um amplificador a válvula antes de Lee de Forest, estava usando luzes fluorescentes em seu laboratório 40 anos antes que a indústria os "inventasse", e demonstrou os princípios usados nos fornos de microondas e radar décadas antes que eles se tornassem uma parte integral de nossa sociedade. Não obstante, não associamos o seu nome com nenhum deles. (http://www.umanovaera.com/conspiracoes/tesla.htm).

Certos meses atrás assistindo o canal “History Channel”, tive a oportunidade de relembrar de Nikola Tesla (1856-1943), até então esquecido da minha mente desde o ano 2000 quando estava cursando engenharia. No início em 1881 sua primeira invenção foi um telefone repetidor(um alto-falante comum) e concebeu a idéia de um campo magnético rotativo, que mais tarde tornou-se mundialmente famoso na forma do motor elétrico de indução.

Simplesmente o cara, foi o cara (no bom sentido da expressão). A partir de 1887 vendeu sua patente de corrente alternada para George Westinghouse, que convence o governo americano a adotar como modelo padrão, até então era utilizado a corrente contínua somente e em curtas distâncias com cabos de espessura muito maior. Em 1895 foi inaugurado o primeiro sistema de transmissão em corrente alternada, transmitindo energia das Cataratas do Niagara até Buffalo, aproximadamente 33 quilômetros. Até então pense naqueles postes de energia elétrica com um monte de cabos (mais ou menos como vemos em noticiários mostrando “gatos” elétricos), desta maneira era o sistema elétrico de transmissão em cidades.

A partir deste momento, uma invenção atrás da outra, motor elétrico de indução (utilizados até nos dias de hoje, lógico com um rendimento maior), lâmpada fluorescente, controle remoto (pensa o cara nos meados de 1900 controlando barquinhos em lagos via rádio), nessa mesma época o cara querer transmitir energia elétrica sem cabo para qualquer um usufruir. Em 1917 queria ajudar o governo na guerra com o chamado Raio Explorador, que dizia que localizaria veículos inimigos distantes, simplesmente deram risada do homem. Na segunda guerra esta mesma invenção ajudou, era o chamado Radar. Teve muitas invenções patenteadas por outros, por relaxamento, ou melhor, o cara tinha alguns problemas de cabeça dizemos assim. Depois de sua morte teve o reconhecimento pelo mundo científico por algumas invenções registradas até então em nome de outros.

No filme o Grande Truque, teve algum certo aparecimento para construir para o protagonista do filme.
Mas o que isso tem haver com a política? Simplesmente quase tudo digamos assim, ajudou na segunda revolução industrial, pois um sistema de transmissão de energia mais barata a explosão energética foi enorme. Diga-me, qual país é uma superpotência econômica sem uma malha energética eficiente. Agora me pergunto: o que seria de Jimi Hendrix sem Nikola Tesla? melhor ficar sem essa resposta.